Renê Senna, um ex-lavrador que ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena em 2005, teve sua fortuna avaliada em mais de R$ 100 milhões devido a aplicações e correção monetária.
Renê foi assassinado em 07 de janeiro de 2007, sendo a sua viúva condenada há 20 anos de prisão, por ter encomendado a morte do marido.
Com o falecimento foi desencadeada uma disputa pela herança, com a apresentação de 03 testamentos:
1° Testamento: beneficiava filha, esposa e irmãos. Justiça entendeu que isso perdeu validade por ter sido elaborado, posteriormente, outro testamento.
2º Testamento: beneficiava exclusivamente a filha, e revogou o anterior.
3º Testamento: beneficiava esposa e filha, excluindo os irmãos. Foi anulado pela Justiça, por essa entender que Renê teria sido manipulado por sua esposa, que já tinha um plano para mata-lo.
Apesar da lei proteger o direito à herança e o testamento ser um instrumento interessante para o planejamento patrimonial, ela também permite contestações baseadas na validade de tais documentos e na legitimidade das reivindicações.
A disputa pela herança de Renê Senna destaca a complexidade das questões de herança e a importância da clareza legal nos testamentos.