Decisão da Corte:
A maioria dos ministros do STF votou para que o porte de maconha para uso pessoal deixe de ser crime e passe a ser considerado um ilícito administrativo.
Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Rosa Weber (aposentada), Alexandre de Moraes e Dias Toffoli votaram a favor, enquanto Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques foram contra.
Esclarecimentos Importantes:
Ministro Barroso esclareceu que a decisão não legaliza o uso de maconha, mas o mantém como ato ilícito, embora sem punição penal. A ênfase agora é na educação e na conscientização sobre os perigos das drogas ilícitas, ao invés da criminalização.
Critérios Objetivos:
A Corte ainda precisa definir a quantidade exata que separa o uso pessoal do tráfico de drogas. A falta de critérios claros na Lei de Drogas atual permite que autoridades locais decidam caso a caso, o que o STF pretende uniformizar para evitar discriminações sociais.
Impacto Social:
A decisão visa reduzir a criminalização excessiva de usuários de drogas e eliminar penas corporais, substituindo-as por medidas educativas. O objetivo é evitar discriminações entre diferentes contextos sociais, promovendo uma abordagem mais equitativa.
Debate em Andamento:
Recentemente o Senado Federal aprovou uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que insere na Constituição a previsão de é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.
A decisão do STF pode influenciar essas discussões, potencialmente aumentando a tensão entre o Judiciário e o Legislativo.
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Fonte: Agência Senado, G1 e UOL